Futebol e Música:

sábado, 2 de julho de 2011

Uma partidaça de futebol!!!



É Uma Partida De Futebol
Skank
Composição: Samuel Rosa E Nando Reis

Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer o gol
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
Que coisa linda é uma partida de futebol

Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar, se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar

A chuteira veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora, é uma partida de futebol

O meio-campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol

O meu goleiro é um homem de elástico
Os dois zagueiros tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza é uma partida de futebol

Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer o gol
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

O meio-campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante,
Que emocionante é uma partida de futebol !

Utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê

Quem são os autores?

Skank
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Skank é uma banda brasileira de pop rock e ska formada por Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria), em março de 1991 em Belo Horizonte. A banda já vendeu mais de 5,5 milhões de discos entre CDs e DVDs.

História

Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti foram chamados para o show. Antes da apresentação, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na música de Bob Marley, "Easy skanking". A banda fez sua estréia em 5 de junho de 1991, e devido á final do Campeonato Brasileiro no mesmo dia, o público pagante foi 37 pessoas. Entre os presentes estavam Charles Gavin, dos Titãs, e André Jung, do Ira!. Após o show, começou a tocar regularmente na churrascaria belo-horizontina Mister Beef, bem como as casas noturmas Janis, Maxaluna e L'Apogée.

A proposta musical inicial era uma adaptação do dancehall jamaicano aos ritmos brasileiros. Esse formato de reggae eletrônico era uma natural evolução do tradicional reggae de raíz, popularizado por Peter Tosh, Bob Marley e Jimmy Cliff. As primeiras músicas eram mais covers, com a única original na apresentação do Aeroanta sendo "Salto no Asfalto", mais tarde lançada no disco de estreia da banda.

O primeiro álbum do grupo, Skank, gravado de forma independente, foi lançado em 1992. Após 1,200 cópias das 3,000 iniciais serem vendidas, a Sony Music decidiu assinar contrato com o Skank, e relançou o álbum em abril de 1993. Os singles "O Homem Que Sabia Demais", "Tanto" e "In(Dig)Nação" levaram o grupo a mais de 120 concertos pelo Brasil, que resultaram na vendagem de 120 mil cópias do álbum de estréia.

Skank Até 1993, a gente tocou muito em Minas Gerais. Se íamos longe, era para o Espírito Santo ou Goiás. Até sair o Calango, a gente era anônimo fora daqui. Skank

— Samuel Rosa

O segundo álbum, Calango (1994), inaugurou a parceria com o produtor paulista Dudu Marote. Se destacaram nas rádios as canções "É Proibido Fumar", "Te Ver", "Pacato Cidadão", "Esmola" e "Jackie Tequila", resultando em 1 200 000 cópias vendidas do álbum.

"Garota Nacional" foi o principal single de O Samba Poconé, álbum de 1996. Chegou a liderar as paradas na Espanha e levou o grupo a digressionar por países como Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Suíça e Portugal. O disco recebeu a participação do francês Manu Chao em três canções - "Sem Terra", "Los Pretos" e "Zé Trindade". O álbum atingiu a marca de 1 800 000 cópias.

A Sony Music, em 1997, lançou a compilação Soundtrack For a Century para comemorar o seu centenário, adicionando "Garota Nacional", a única canção em língua portuguesa.

Em 1998 a FIFA incluiu "É Uma Partida de Futebol" no disco oficial da Copa do Mundo. No mesmo ano Samuel Rosa inicia uma série de concertos com o cantor e compositor mineiro Lô Borges.

Em Siderado, mostrando amadurecimento e uma aproximação com o rock and roll, o grupo trabalhou com John Shaw (UB40) e Paul Ralphs. "Resposta", "Mandrake e Os Cubanos" e "Saideira" se tornaram hits. O álbum foi lançado em julho de 1998, e mixado em Abbey Road, estúdio londrino consagrado pelos Beatles; Daúde e o grupo instrumental Uakti foram os convidados especiais, e o álbum vendeu 750 mil cópias.

Em 1999 a banda participou de Outlandos D'Americas, um tributo de grupos sul americanos ao The Police gravando "Estare Prendido En Tus Dedos", versão da canção "Wrapped Around Your Finger".

Maquinarama, lançado em julho de 2000, teve a produção de Chico Neves e Tom Capone e vendeu 275 mil cópias. Os principais singles deste disco foram "Três Lados", "Balada do Amor Inabalável" e "Canção Noturna". Maquinarama é considerado um divisor de águas na carreira do grupo, que já não mais utilizou metais em suas gravações.

Em 2000, a banda era uma das atrações do Rock in Rio III que ocorreria no ano seguinte, mas desistiu junto com outros quatro grupos (Raimundos, Jota Quest, Charlie Brown Jr. e Cidade Negra) em protesto contra a exclusão de O Rappa. A banda mais tarde participaria do Rock in Rio Lisboa, em 2008, e será parte do Rock in Rio 2011.

Em 2001, com a parceria da MTV Brasil, o grupo grava na cidade de Ouro Preto o seu primeiro disco ao vivo. MTV ao Vivo em Ouro Preto vendeu 600 mil cópias. A única canção inédita deste projeto, "Acima do Sol", liderou as paradas de rádio no país. No ano seguinte Samuel Rosa participa em "É Proibido Fumar" do Acústico MTV de Roberto Carlos.

Cosmotron, produzido pelo grupo e Tom Capone, foi lançado em julho de 2003 e vendeu 250 mil cópias. "Dois Rios", "Vou Deixar" e "Amores Imperfeitos" foram as faixas que se destacaram. O álbum foi premiado no ano seguinte com o Grammy Latino de melhor gravação de rock.

Radiola, lançada em outubro de 2004, foi a primeira compilação do Skank. A regravação de "Vamos Fugir" de Gilberto Gil e Liminha foi uma das quatro canções inéditas. Radiola vendeu 200 mil discos. Assim como "Vou Deixar", no ano anterior, "Vamos Fugir" foi a canção com maior comercialização de ringtones em 2005.

Em março de 2006 a banda iniciou em Belo Horizonte as gravações de seu nono álbum, Carrossel, o sétimo com canções inéditas. O trabalho recebeu a produção de Chico Neves, produtor que atuou anteriormente em Maquinarama, e Carlos Eduardo Miranda, produtor do Acústico MTV da banda O Rappa. O álbum foi lançado em agosto do mesmo ano e emplacou os hits "Uma Canção É Pra Isso", "Mil Acasos" e "Seus Passos". No álbum são apresentadas novas parcerias - Arnaldo Antunes e César Mauricio que, além de ex-integrante do Virna Lisi, foi responsável pelo visual de Siderado.

Em outubro de 2006 a banda é o primeiro grupo brasileiro a ter um álbum lançado em formato digital. Um fabricante de telefones celulares, Sony Ericsson, lança um aparelho com o álbum Carrossel completo e o videoclipe de "Uma Canção é Pra Isso". Em Abril de 2007, o Skank, também de forma pioneira, recebe o "Celular de Ouro", reconhecido pela APBD, pela vendagem de 61000 unidades do produto.

Em fevereiro de 2008 o grupo retoma a parceria com Dudu Marote e grava "Beleza Pura", de Caetano Veloso, para a abertura da novela com o mesmo nome.

Também em 2008 o grupo entra em estúdio para a gravação de seu novo álbum de inéditas, Estandarte. O lançamento do álbum aconteceu no dia 15 de Setembro de 2008. A música "Ainda Gosto Dela", que conta com a participação da cantora Negra Li, foi incluída na trilha da novela das 6 da Globo Negócio da China e foi um hit. Passados alguns meses, as músicas "Noites de um Verão Qualquer" e "Pára-Raio" foram incluídas em novelas da Globo: Malhação e Caminho das Índias, e "Sutilmente" também foi bem nas paradas. A crítica gostou do álbum, com a revista Rolling Stone considerou um dos 25 melhores cds nacionais lançados em 2008 e a música "Chão" uma das 25 melhores canções. As vendas, contudo, ficaram aquém das expectativas, e Estandarte se tornou o primeiro álbum da banda a não receber disco de ouro.

Em junho de 2010, o Skank fez um show no Mineirão marcando a despedida do estádio antes das reformas para a Copa do Mundo de 2014. O show foi registrado em CD, DVD e Blu-ray,como Multishow Ao Vivo - Skank no Mineirão. Também naquele ano foi lançada uma versão comemorativa dos 15 anos de Calango com faixas bônus. Em 2011, O Samba Poconé receberá o mesmo tratamento.

Integrantes

Samuel Rosa - vocal e guitarra
Henrique Portugal - teclado e guitarra
Lelo Zaneti - baixo
Haroldo Ferretti - bateria

O Fenômeno...



Sou Ronaldo
Marcelo D2
Composição: Bruno/ Marcelo D2

Sou Ronaldo
Muito prazer em conhecer
Eu sou Fenômeno
Ronaldo Nazário dos campos

E quero muito agradecer a Deus
Por ter me escolhido no meio de tantos
Igual a todo brasileiro, eu sou guerreiro
Às vezes caio, mas eu me levanto, mas eu me levanto

Sou Ronaldo
O desafio sempre esteve
E estará em minha vida
E eu já nem me espanto

E se o mundo é uma bola
A gente tem que entrar de sola
Pra ganhar o campo

Eu não me intimido e parto pra cima
E só me contento ao ouvir
A galera entoando esse canto
Rooooooooo-naldo é gooool
Rooooooooo-naldo é gooool

Sou Ronaldo, nasci no Rio de Janeiro
Alô-alô, Bento Ribeiro é minha área
Eu sou Ronaldo, jogo na linha
A nove é minha, ninguém tasca eu vi primeiro
Artilheiro, eu sou Ronaldo

O meu desejo é ser criança
E não perder a esperança
De ver o jogo mudar

Eu sou Ronaldo
A minha fome é de bola
A minha sede é de gol
Balança a rede, eu sou Ronaldo

Sou de suar minha camisa
Conquistar minha divisa
Eu já provei que eu sou Ronaldo

E se você não acredita
Que eu não sou de fazer fita
É só esperar pra ver

Rooooooooo-naldo é gooool
Rooooooooo-naldo é gooool

E quando o tempo é de Copa
Os gringos ficam ligado
Mais de 170 milhões são Ronaldo
R9, todo mundo sabe, o homem-gol

Tu é Ronaldo, o Brasil é e eu também sou
Qualquer problema, meu cumpadre tiro de letra
Tô sempre pronto, já ouviu? A pátria tá de chuteira
Perrengue a gente passa, eu nunca tô de bobeira

A bola quica
Eu pego ela de primeira
Ronaldo é gol
Ronaldo é gol



O homenageado:


Ronaldo Luís Nazário de Lima
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo ou também Ronaldo Fenômeno ou ainda Ronaldinho (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1976), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como centroavante.

Já era conhecido como Ronaldo no início da carreira, sendo por algum tempo chamado de Ronaldinho. O diminutivo surgiu na Copa do Mundo de 1994, quando a Seleção Brasileira foi com dois Ronaldos; o mais velho, jogador do São Paulo, tornou-se Ronaldão. Já o apelido de Fenômeno surgiu em sua arrebatadora temporada no Barcelona.

É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols. É um dos poucos jogadores que estiveram dos dois lados de duas grandes rivalidades europeias: ele defendeu os espanhóis Barcelona e Real Madrid e os milaneses Internazionale e Milan.

Iniciou seu caminho no futebol no futsal do Valqueire Tênis Clube, transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993.

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.





Quem foi o autor?


Marcelo D2
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Marcelo D2 (nome artístico de Marcelo Maldonado Gomes Peixoto, Rio de Janeiro, 5 de Novembro de 1967) é um rapper brasileiro ex-vocalista da banda Planet Hemp, que hoje segue em carreira solo.

"D2", no jargão dos usuários de maconha, significa dar apenas alguns "tragos" na droga; Marcelo é assumidamente usuário da droga, e teria colocado o D2 em seu nome como forma de expressar que fuma maconha - e foi falando dela que ele começou nos palcos.

Célebre por misturar o samba com a black music, fez várias parcerias com artistas de outros gêneros, como o axé music, e com pessoas que fazem batidas de música eletrônica com a boca, popularmente conhecido como beatbox. Atualmente, um de seus principais parceiros em shows e turnês, é Fernandinho BeatBox, o qual, faz alguns efeitos em suas músicas, e sempre é chamado ao palco, para animar o público, com seus hits.

História

Biografia

Nascido no bairro de São Cristóvão e criado no Andaraí - todos localizados na Zona Norte carioca -, Marcelo D2 desde pequeno ouvia samba, pois era o que mais ouviam em sua família. Antes da fama havia sido vendedor de móveis, porteiro e camelô, quando então entrou para o mundo da música graças ao incentivo de seu amigo, Skunk, hoje já falecido. Suas letras irreverentes traduziam com exatidão o pensamento de Skunk, atiçando sua voz.

A perda do amigo Skunk em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o Selo Positivo para ajudar no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca. Skunk, na ascensão do grupo musical, participou de shows em inúmeros lugares, mas infelizmente não presenciou a dimensão que o Planet Hemp ganhou. Após a sua morte, o primeiro álbum do grupo, "Usuário", de 1995, foi dedicado a ele, vendendo 380 mil cópias, e o segundo, "Os Cães Ladram, mas a Caravana não Pára", de 1997 ultrapassou o anterior em 400 mil.

Trajetória profissional

Em 1998 começou sua carreira solo com o lançamento do seu primeiro álbum Eu Tiro é Onda, que é uma gíria carioca que significa "Eu sou poderoso" ou também "Eu posso tudo". Gravado em seu estúdio caseiro por David Corcos e mixado em Nova York e Los Angeles por Carlos Bess e Mário Caldato Jr, esse álbum foi muito bem aceito pelo público e pelo movimento rap de São Paulo. Seus maiores sucessos após reiniciar a carreira solo foram "1967" que conta a história de sua vida, música inspirada na música "Espelho" de João Nogueira, seu maior ídolo junto com Bezerra da Silva. A música posteriormente foi mostrada ao vivo no álbum "Acústico MTV". Lançou seu segundo disco solo em 2003 chamado "A Procura da Batida Perfeita", que inclui os sucessos "A Maldição do Samba", "Qual É" (seu maior sucesso) e "Loadeando" esta última cantada junto com seu filho Stephan. D2 misturou o samba tradicional com o rap, ajudando a divulgar a música americana no Brasil e a brasileira no exterior. Também participou de Assim Caminha A Humanidade, de seus ídolos Thaíde & DJ Hum, e da trilha sonora de A Taça do Mundo é Nossa, dos humoristas do Casseta & Planeta. É considerado um dos maiores artistas do Rap no Brasil.

Em Maio de 2006, lançou o seu terceiro disco de originais a solo, Meu Samba é Assim. O disco, bem recebido pela crítica, reforçou a tendência de mistura do rap com samba, e inclui alguns convidados especiais.

A apresentação do novo disco incluiu uma excursão de dois meses pela Europa, com início dia 4 de Junho em Portugal, na abertura do último dia do Rock in Rio Lisboa 2006. Marcelo D2 fez nesta digressão uma pequena pausa para alguns concertos nos Estados Unidos da América.

Venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Clipe, com Dor de Verdade. Ainda no mesmo ano o single That's What I Got ganhou uma versão mixada, que entrou na trilha sonora nacional de Malhação 2007, que abriu o disco. Em 2008 várias músicas do cantor foram compradas para estar na trilha sonora do filme americano Turistas.

Em 2010, tornou-se repórter do canal Fashion TV ao lado da modelo Fernanda Tavares no São Paulo Fashion Week. Em setembro de 2010 anunciou o lançamento de mais um álbum, onde irá performar canções do falecido cantor de samba Bezerra da Silva em Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva. Participou da série As Cariocas, interpretando Wesley, no episódio A Desinibida do Grajaú.

Foi um verdadeiro gol de placa?



Filho Maravilha
Jorge Ben Jor
Composição: Jorge Ben Jor

E novamente ele chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol

Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol

Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça

Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida, se encantava
Foi um gol de anjo, um verdadeiro gol de placa
E a galera agradecida, assim cantava

Filho maravilha nós gostamos de você
Filho maravilha faz mais um pra gente vê

A música:

Fio Maravilha (canção)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Fio Maravilha" (também conhecida por "Filho Maravilha") é uma canção do compositor brasileiro Jorge Ben, lançada no álbum Ben, de 1972. Seu título é uma homenagem ao futebolista João Batista de Sales, que era conhecido pelo apelido.[1][2]

Tornou-se um grande sucesso no Brasil, e chegou a ser cantada pela torcida do Flamengo em partidas no estádio do Maracanã.

Anos mais tarde o compositor teve de mudar a letra para "Filho Maravilha", depois de uma série de questões jurídicas sobre os seus direitos autorais. Em 2007, em uma entrevista à Rede Globo, Fio Maravilha, então ex-jogador de futebol, autorizou Jorge Ben a usar novamente o famoso pseudônimo "Fio Maravilha", nome original.

O homenageado:

João Batista de Sales
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



João Batista de Sales, o Fio Maravilha (Conselheiro Pena, 19 de janeiro de 1945) é um ex-futebolista brasileiro.

No Brasil, Fio Maravilha defendeu o Flamengo, o Paysandu, o CEUB de Brasília, a Desportiva Capixaba e o São Cristóvão. Nos Estados Unidos, o atacante jogou por New York Eagles, Monte Belo Panthers e San Francisco Mercury.

História

Levado por seu irmão Germano (ex-ponta-esquerda do Flamengo, AC Milan e Palmeiras) ao Flamengo, João Batista começou a carreira no clube da Gávea, aos 15 anos. O jogador não era um craque, tinha um futebol "folclórico" e "desengonçado", mas era muito querido pela torcida flamenguista. Era conhecido por driblar zagueiros e logo depois, perder gols "feitos". Ganhou o apelido de "Fio Maravilha", após marcar o gol da vitória (3 a 2) de uma partida da equipe carioca contra o Benfica, de Portugal. Foi homenageado pelo cantor Jorge Ben Jor com a canção homônima, que fez muito sucesso no cenário nacional.

No início dos anos 80, Fio mudou-se para os Estados Unidos, onde foi atuar no New York Eagles. Defendeu a equipe durante meia temporada (quatro meses) e depois recebeu um convite para defender um time semiprofissional de Los Angeles, o Monte Belo Panthers. Foi naquela época que Fio conheceu San Francisco. Gostou tanto da cidade que resolveu ficar por lá, mesmo que tivesse que abandonar a carreira. Foi o que fez, tornando-se entregador de pizzas. Logo se tornando técnico e treinador de equipes de futebol infanto-juvenis.

Pelo Flamengo, João Batista marcou 44 gols em 167 partidas. Teve breve passagem pelo tradicional São Cristóvão, onde, em 1975, participou do jogo em que o São Cristóvão derrotou o Flamengo em pleno Maracanã, com 2 gols seus.

No ano de 1972, levado pelo técnico Walter Miraglia, teve ainda uma rápida passagem pelo Avaí.

No ano de 2007, o ex-jogador Fio Maravilha disse em uma entrevista em rede nacional que o processo dele contra Jorge Ben Jor foi um mal entendido e ele autoriza o cantor a voltar a cantar a música da forma original, utilizando o nome dele (Fio Maravilha).

Quem foi o autor?

Jorge Ben Jor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1942), conhecido como Jorge Ben e atualmente Jorge Ben Jor é um guitarrista, cantor e compositor popular brasileiro. Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock (termo que gosta de usar), bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos.

A música de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, influência árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.

Influenciou o sambalanço e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A ("Samba Esquema Noise") e Belô Velloso, em "Amante Amado".

História

Carioca de Madureira, mas criado no Rio Comprido, Jorge Ben queria ser jogador de futebol e chegou a integrar o time infanto-juvenil do Flamengo. Mas acabou seguindo o caminho da música, presente em sua vida desde criança. Ganhou seu primeiro pandeiro aos treze anos de idade e, dois anos depois, já cantava no coro de igreja. Também participava como tocador de pandeiro em blocos de carnaval. Aos dezoito, ganhou um violão de sua mãe e começou a se apresentar em festas e boates, tocando bossa nova e rock and roll. É conhecido como Babulina, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Tim Maia tinha pelo mesmo motivo).

Seu ritmo híbrido lhe trouxe alguns problemas no início, quando a música brasileira estava dividida entre a Jovem Guarda e o samba tradicional, de letras engajadas. Ao passar a ter interesse pela música, o artista vivenciou uma época na qual a bossa nova predominava no mundo. A exemplo da maioria dos músicos de então, ele foi inicialmente influenciado por João Gilberto, mas desde o início foi bastante inovador.

O início com o sucesso de "Mas que Nada"

No início da anos 60 apresentou-se no Beco das Garrafas, que se tornou um dos redutos da bossa nova. Em 1963, ele subiu no palco e cantou "Mas que Nada" - que já tinha gravado como vocalista do conjunto do organista Zé Maria - para uma pequena plateia, que incluía um executivo da gravadora Philips. Dois meses depois, era lançado o primeiro compacto de Jorge Ben, que inclui ainda "Por Causa de Você Menina". No mesmo ano lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, acompanhado pelo conjunto de samba jazz Meirelles e os Copa Cinco.[5] Nessa época Jorge Ben Tornou-se unanime entre os críticos musicais da época, pois vinha com uma batida nova, o chamado Samba-Rock, que agradava ao mesmo tempo grupos extremos como a Bossa Nova e a Jovem Guarda. "Mas que Nada" foi seu primeiro grande sucesso no Brasil e também é uma das canções em língua portuguesa mais executadas nos Estados Unidos até hoje, na versão do pianista brasileiro Sérgio Mendes com o grupo de hip hop norte-americano Black Eyed Peas. E também foi uma das poucas a obterem êxito neste país (como "Garota de Ipanema"), tendo ainda sido regravada por artistas como Ella Fitzgerald, Dizzy Gillespie, Al Jarreau, Herb Alpert, José Feliciano e Trini Lopez. Outras composições como "Zazueira" e "Nena Naná" fizeram relativo sucesso no país.

Era de Festivais e fase esotérica-experimental

Em 1968, Jorge Ben quando foi convidado para o programa Divino, Maravilhoso que Caetano Veloso e Gilberto Gil faziam na Tupi. Ele também participou d"O Fino da Bossa" (comandado por Elis Regina) e da Jovem Guarda (de Roberto Carlos). Nesta época, Jorge Ben obteve enorme sucesso com "Cadê Tereza?", "País Tropical", "Que Pena" e "Que Maravilha", além de concorrer com "Charles, Anjo 45" no festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1969.

Na década de 1970, venceria este festival com "Fio Maravilha", interpretado por Maria Alcina. "País Tropical" também teve êxito, na voz de Wilson Simonal. Ainda nos anos 70, Jorge Ben lançou álbuns mais esotéricos e experimentais, como A Tábua de Esmeralda (1974), Solta o Pavão (1975) e África Brasil (1976). Embora não obtivessem sucesso comercial, estes álbuns são considerados clássicos da música brasileira.

Mudança de nome e fase pop

Na década seguinte, Jorge Ben dedicou-se a divulgar suas músicas no exterior. Em 1989, ele mudou o nome artístico de "Jorge Ben" para "Jorge Benjor", logo depois alterado para "Jorge Ben Jor". Na época, foi dito que a mudança teria sido provocada pela numerologia, mas o mais plausível é que tenha ocorrido para evitar confusões com o músico americano George Benson, Jorge Ben estava começando a se tornar muito conhecido nos Estados Unidos na época.

Nesta nova fase, sua música tornou-se mais pop, ainda que com estilo suingue. Sua música "W/Brasil (Chama o Síndico)", lançada em 1990, estourou nas pistas de dança em 1991 e 1992, tornando-se uma verdadeira febre na época. A canção é também uma homenagem ao cantor Tim Maia. Além disso, foi realizada devido a um pedido pessoal de Washington Olivetto, proprietário da W/Brasil, que o pediu para criar uma música sobre a agência.

Em 2004, Jorge Ben Jor lançou Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum), primeiro álbum com canções inéditas desde 1995. Ainda na ativa, seus shows costumam durar cerca de três horas, para plateias formadas principalmente por jovens.

Fez uma participação especial no DVD 1000 Trutas, 1000 Tretas, do grupo de rap Racionais MC's, onde cantou a música "Abenção Mamãe, Abenção Papai".

Voa, Canarinho???

Como nem só de vitórias vive o futebol, em 1982 o lateral esquerdo Junior da Seleção Nacional foi um dos autores e cantor do sambinha motivacional popularesco ‘Voa Canarinho, voa’... Além do fracasso na Copa do Mundo, após um tempo a música também foi um fracasso de venda e audiência.

Voa canarinho
Junior
Composição: Memeco e Nonô

Voa, canarinho voa
Mostra pra esse povo que és um rei
Voa, canarinho voa
Mostra lá na França o que eu já sei
Verde, amarelo, azul e branco
Forma o pavilhão do meu país
O verde toma conta do meu canto
O amarelo, azul e branco
Fazem o meu povo feliz
E o meu povo toma conta do cenário
Faz vibrar o meu canário
Enaltece o que ele faz
Bola rolando e o mundo se encantando
Com a galera delirando




Quem foi o autor?

Leovegildo Lins da Gama Júnior
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Leovegildo Lins da Gama Júnior, conhecido apenas por Júnior (João Pessoa, 29 de junho de 1956) é um ex-futebolista, comentarista esportivo e escritor brasileiro.

Como jogador, Júnior era ambidestro e polivalente. A facilidade para jogar bem com as duas pernas o permitiu atuar como volante, lateral-direito e esquerdo, e meio-campista. Jogador de extrema técnica e rara habilidade, tinha grande visão de jogo, precisão nos passes, e era ótimo cobrador de faltas e escanteios (tendo feito inclusive alguns gols olímpicos).

Carreira

Como jogador

Fez fama atuando pelo Flamengo, onde jogou 865 partidas, sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra. Em sua primeira passagem, ele ficou no clube até 1985, quando foi vendido para o Torino, da Itália. Nos anos em que jogou no Torino, clube italiano, Júnior impressionou o país com o seu grande futebol. Prova disso é a homenagem que recebeu no centenário do clube. Depois, ainda teve uma rápida passagem pelo Pescara, do mesmo país.

Em 1989, aos 33 anos e a pedido de seu filho, que nunca o vira jogar pelo Flamengo, Júnior voltou para comandar a equipe rubro-negra nas conquistas da Copa do Brasil de 90, o Campeonato Estadual de 91 e o Brasileirão de 92.

Em 1992, atuando como meia, liderou o Flamengo ao pentacampeonato brasileiro, no Brasileirão daquele ano. Tal fato é considerado um feito, tendo em vista a idade avançada do então meia, com 36 anos. Neste último foi um autêntico maestro, pois de seus pés surgiriam as jogadas que surpreenderiam os rivais na reta final daquele campeonato. Fez, inclusive, um dos gols do 1o jogo da final. O "Vovô-Garoto", como ficou conhecido na segunda fase em que esteve no time rubro-negro, viveu muitos dias de glória no clube, fazendo 74 gols ao todo com a camisa rubro-negra.

Encerrou a carreira de jogador em 1993 e no mesmo ano assumiu a função de treinador do time substituindo Evaristo de Macedo e ficou no clube até 1994. Retornou ao clube em 1997 no lugar de Joel Santana. Foi ainda técnico do Corinthians em 2003, mas após 3 rodadas, entregou o cargo. Em 2004 assumiu a função de gerente de futebol do Flamengo ficando na função até o final daquele ano.

Sem muito sucesso como técnico/manager de futebol, em 2007 retornou como comentarista do canal SporTV e PFC. A partir de 2009, com a saída de Sérgio Noronha, foi transferido para a equipe de esportes da Rede Globo, sendo o comentarista titular dos jogos de times do Rio de Janeiro.

Seleção Brasileira

Pela Seleção Brasileira, Júnior jogou 88 partidas entre os anos de 1979 e 1992, registrando oito gols. Fez parte de um dos maiores times que o futebol já produziu: a Seleção Brasileira de 1982. Participou das Copas do Mundo de 1982 e de 1986.

Futebol de areia

Depois de sua aposentadoria dos campos, Júnior partiu para uma grande empreitada: a de alavancar o até então incipiente futebol de areia à condição de esporte reconhecido e sucesso de público. Participou das primeiras grandes conquistas da seleção brasileira de Beach Soccer, tendo depois a companhia de outros grandes craques do campo, como Zico e Cláudio Adão.

É considerado por muitos o maior jogador da história do Beach Soccer

Como treinador

Entre 1993 e 2003, também trabalhou como treinador em três oportunidades, com pouco sucesso em todas elas: do Flamengo nos anos de 1993, 1994 e 1997 e do Corinthians em 2003.

Como Cantor

Júnior também fez sucesso fora dos gramados e areias como cantor. Em 1982, poucos meses antes da Copa do Mundo da Espanha, gravou o compacto com a música Povo Feliz, que ficou mais conhecida como "Voa Canarinho". A música virou a trilha sonora da Seleção Brasileira naquela Copa e o compacto vendeu mais de 800 mil cópias.

Em 1995, ano do centenário do Flamengo, gravou o CD comemorativo do clube, com participações dos músicos Bebeto e Moraes Moreira.

Como Comentarista

Atualmente, trabalha como comentarista esportivo da Rede Globo, substituindo Sérgio Noronha, que foi para a Rede Bandeirantes. Júnior já passou também pelos canais SporTV e PFC.

1970 e o prá frente Brasil...



O ufanismo era o mote da era militar no Brasil, e a música era utilizada para fazer com que o máximo de pessoas assumissem seu papel de colaborador de um regime que passava por um milagre econômico, onde o bolo crescia... mas não se repartia.

Nossa conquista grandiosa teve como fundo musical simples, porém especial.

Curtam um pouco da época...

Pra Frente Brasil (Copa De 1970)
Hinos de Futebol
Composição: Miguel Gustavo

Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração

Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção

De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração!

Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção



Quem foi o autor?

Miguel Gustavo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Miguel Gustavo Werneck de Sousa Martins (Rio de Janeiro, 24 de março de 1922 — Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1972) foi um compositor, jornalista, radialista e poeta brasileiro.

Começou como discotecário da Rádio Vera Cruz em 1941, após largar os estudos aos 19 anos . Mais tarde passou a escrever programas de rádio.

Destacou-se como compositor de jingles, além de ter também feito sucessos como compositor de sambas e marchas.

Mais tarde veio o ciclo dos sambas de breque com Moreira da Silva: O conto do pintor, O rei do gatilho, O último dos Moicanos, O sequestro de Ringo, O rei do cangaço e Morengueira contra 007.

Começou compondo jingles em 1950, dentre os quais o das Casas da Banha, que criou fama e causou polêmica por utilizar um trecho da melodia "Jesus alegria dos homens" de J. S. Bach.

Em 1963 compôs um jingle para o Leite Glória que até hoje é lembrado por muita gente pela forma moderna e criativa que a letra falava sobre as características do produto.

A música A dança da boneca, gravada pelo Chacrinha para o carnaval de 67 foi depois transformada no prefixo do Programa do Chacrinha com ligeiras modificações na letra e se popularizou pelo Brasil inteiro.

Para a Copa do Mundo de 1970, no México, ele compôs o hino Pra Frente Brasil ao participar de um concurso organizado pelos patrocinadores das transmissões dos jogos. Os versos "Noventa milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração…" e a melodia tornaram-se símbolo da seleção canarinho, encobrindo a intenção governista do slogan ufanista utilizado pela ditadura militar na época

(A letra original dizia "Setenta milhões em ação". Depois da publicação do Censo Demográfico foi alterada para "Noventa milhões em ação".)